Reinventar a escola.
Para Candau, a educação tem sido vista cada vez mais como produto. Além disso, existe a desvalorização do profissional da educação, o que torna o ensino problemático em nossas escolas. Para a autora, é necessário construir ecossistemas educativos, ou seja, ampliar e reconhecer diferentes espaços de produção da informação e do conhecimento. Seria importante que as funções educativas ajudassem a formar pessoas capazes de serem sujeitos conscientes de suas opções e ações, e não meros reprodutores. Para isso, seria necessário promover a apropriação do conhecimento e pluralizar os saberes, infatizando a dinamicidade, flexibilidade e a diversificação de leituras de um mesmo fenômenos (mostrando diferentes pontos de vista), debates e construção de opiniões plurais.
Minha escolarização, embasada nos anos 90, tinha ainda essas formas de transmitir conhecimento sem que pudéssemos muitas vezes nos posicionar criticamente. O professor era o detentor do saber e muitas vezes não permitia que os alunos se opusessem. Por outro lado, haviam professores(as) que nos provocava a falar e a ter posicionamento sobre determinados assuntos. O que acontecia, porém, era muito visível: acostumados, os alunos, a serem ouvintes, quando é chegada a hora de se expressar acontece uma intimidação. Porém, acredito que promover a reconstrução de conhecimentos é extremamente importante. Visar, acima de tudo, os alunos como sujeitos subjetivos e autônomos, não como massas amorfas prontas para receber um manual de instalação – é a chave principal dessa empreitada educacional.
Pluralizar as ideias sempre, ainda que soe utópico acreditar.
Gostei muito do artigo, fez uma breve resenha do assunto, sem esquecer um detalhe sequer.
ResponderExcluirO que torna o ensino publico problemático, são as estrategias sociais criadas para o domínio desta. Pois há uma afirmação de uma religião, muito antiga, que no mundo não tem espaço para todos crescerem socialmente e economicamente. Retratado na obra de Nelson Pillet: A educação e a relégião. A qual estrategia implantada em nosso pais desde 1932. Então, ecossistemas comunicativos da educomunicação e um nome novo para aumentar essa distancia entre profissionais que se formaram em pedagogia,onde esse conteúdo exigido. Já faz parte do conteúdo pedagógico em suas diversas disciplinas. O qual curso se o profissional em pedagogia não o fizer não téra o seu currículo aceito nas instituições que o empedirão de atuar plenamente. Sendo que hoje nas salas de aulas publicas não há pedagogos mas pedagocidas que realizaram seus cursos a distancia, o qual foi inviabilizado aos educandos em seus primeiros anos do conhecimento. Por ainda não terem seu processo cognitivo estruturado, toda e qualquer informação se perderá. Aumentado o caos escolar que já existe. E Paulo Freire não e mais bem visto como icone de educador eficiente, pois sua obra fora toda descartada pelas secretaria de educação. Penso que antes de se criar qualquer curso de aperfeiçoamento seja feito uma pesquisa mais aprofundada pois dessa forma estarão obrigando profissionais já graduados a realizarem cursos desnecessarios para que estejam de acordo com exigencias absurdas de mercado.
ResponderExcluirMeu nome não e Unknown, e sim Wilson.
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