segunda-feira, 11 de abril de 2011

O papel do professor na Sociedade Digital.

O papel do professor nos dias de hoje é uma tarefa árdua. Ele tem, além de conquistar seus alunos e incentivá-los a aprender, ser um agente transformador na sociedade em que vivemos. Para o professor de português, por exemplo, pode se tornar um desafio ensinar gramática para os adolescentes, uma vez que a internet, a televisão e a própria sociedade em que os jovens estão inseridos utilizam de outras maneiras de usar a linguagem: seja as falas com os amigos, as gírias, o “internetês”. Para convencer os alunos que as estruturas gramaticais, regências verbais e seus verbos transitivos e intransitivos tem de ser aprendidos, é necessário recorrer à exemplos cotidianos. 


O educador não pode ficar estagnado somente nos livros didáticos, principalmente porque pode se tornar desinteressante para os alunos ter de aprender que falamos de uma forma, mas temos de escrever de outra. Tais regras de escrita tendem a se tornar massante e sem sentido se não forem sugeridas como um modelo que temos de ter para padronizar os livros, revistas, redações para concursos, etc. É importante que os alunos saibam distinguir a diferença e o porquê da importância de se conhecer a linguagem coloquial e a linguagem formal. Dessa forma, quem sabe, o aprendizado da Língua Portuguesa se torne mais coerente para os jovens alunos.





O transmissor de conhecimento, tanto como agente da memória educativa quanto agente de memória na sociedade digital deve propor questionamentos e refletir sobre os assuntos utilizando diversos modos de ver. O professor então não será o detentor do conhecimento que passará adiante suas verdades e certezas, mas uma pessoa que pode proporcionar um espaço de trocas de novos aprendizados na esfera escolar. O professor, podendo ser também um agente inovador, deve se atualizar frente à sociedade digital: aprender a manusear os computadores e seus programas básicos, podendo assim ter melhor eficiência na hora de expor suas aulas para os alunos. Além de criar elos entre memórias de diversos tempos, o professor de português tem de tornar o ensino da gramática normativa bem como o da literatura algo prazeroso, instigando o conhecimento e o hábito da leitura como formas de descobrir o novo, “e no novo, a eterna busca do ser, melhor em todos os sentidos. (KENSKI, p.106)



É preciso que os alunos encontrem ancoragem do conhecimento que estão recebendo com suas realidades. Tratando-se de uma sala de aula diversa e múltipla, as diferenças serão muitas: sociais, econômicas, políticas, geográficas, religiosas. É necessário estar atento à essas diversidades. O professor precisa, antes de tudo, ser um agente de transformação.

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